domingo, 5 de julho de 2015

Quase Perfeito



Ah! O nosso amor quase perfeito...
De ontem, hoje e sempre, o amor de agora,
Da mesma forma, o amor de toda hora,
Que acerta, e erra, e nunca toma jeito!

Ah! Que amor é esse inesquecível,
Que a gente se esquece de cuidar,
Que lhe falta zelo , e resiste a terminar,
E torna a distância incompreensível ?

Ah! O nosso amor cheio de extremos!
Tão ferido de palavras! Tão magoado!
De palavras de amor cicatrizado,
E que dói pelo que ainda não vivemos.

Ah! Que amor é esse que não para,
Que vai, e vem, e vai, livre e cativo,
Que faz sofrer assim por vão motivo,
E que também nos reanima, alegra e sara?

Ah! O nosso amor quase perfeito...
Que chama, acende, apaga, exclui, convida,
Que assim amadurece com a vida...
E quem se arrisca a do amor ter um conceito?

Ah! Que amor é esse resistente ?
Que luta contra a nossa natureza,
Que vive e sobrevive na certeza
De que um não pode estar do outro ausente! 


sábado, 4 de julho de 2015

Doce Prisão do Amor

     

          Essa poesia é antiga, aproximadamente 30 anos, mas volta a dar o ar de sua graça...ou desgraça...rsrsrs

Há um lugar
no meu coração
que só habitará você...
você que se apossou
e fez dali, meu bem,
terra de mais ninguém.
Edificou, construiu 
certeza...
Doce prisão é o amor...
fortaleza.
Começa como se o fim
fosse dentro de um segundo
e termina (se é que termina)
só se acabar o mundo.