Esse texto foi inspirado em alguns encontros e desencontros amorosos de uma colega com o homem que ela chamava de "amor de sua vida". Devo dizer que ela apresentou o poema ao amado no Dia dos Namorados", entenderam-se mais uma vez e, definitivamente. Não foi por causa do poema, mas se casaram! Resolvi publicá-lo.
Ah!
O nosso amor quase perfeito...
De
ontem, hoje, sempre, amor de agora,
Amor além do tempo, amor da hora
Que
acerta, e erra, e nunca toma jeito!
Ah!
Que amor é esse inesquecível,
Que
a gente se esquece de cuidar,
Que lhe falta zelo , e resiste a terminar,
E
torna a distância incompreensível ?
Ah!
O nosso amor cheio de extremos!
Tão
ferido de palavras! Tão magoado!
De
palavras de amor cicatrizado,
E que dói por tudo que nós não vivemos.
Ah!
Que amor é esse que não para,
que
vai, e vem, e vai, livre e cativo,
que
faz sofrer assim por vão motivo,
mas dentro de nós dois é joia rara?
Ah! O nosso amor quase perfeito...
Que chama, acende, apaga, exclui,
convida,
Que nunca amadurece com a vida...
Mas vive palpitando em nosso peito!
Ah! Que amor é esse resistente ?
Que luta contra a nossa natureza,
Que vive e sobrevive na certeza
De nunca entre nós estar ausente!
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