Eu sinto que viver é como estar vestido de formas diferentes em fases distintas de fortaleza ou de fragilidade. Por vezes, rompe-se o tecido frágil, dando-nos mais uma oportunidade de costurar novos rumos que nos fortaleçam na busca por estados felizes.
Quando me vesti de amor,
eu só queria proteger
a pele que cerzi
pensando em você.
Hoje o teu nome
rasga o meu cetim,
e a velha estampa
se mostra em mim.
Quando a costura
se desfaz,
sinto que sou aprendiz
e alinhavo outros pontos mais
para ser feliz.